25 de julho de 2009

Gripe não-suína


Esqueci de postar essa foto antes.


Pense numa gripe! Embora com muitas coisas para postar, não consegui o fazer por causa de uma gripe forte que me detonou nos últimos dias. Semana passada foi a vez do Samuelson, depois PP e agora eu. Mas até nisso tenho que dar graças a Deus. Poderia ser bem pior, pois poderíamos ter gripado os três ao mesmo tempo. Só que meus homens já estão bons e eu estou melhorando. PP me viu tão debilitada que disse que queria pegar a gripe de volta para ele. Ele tentou brincar subindo nas minhas costas e quando disse que estava doendo ele foi no quarto, pegou o travesseirinho dele, colocou nas minhas costas, me deu o seu paninho e disse que era para eu não sentir mais dor e assistir tv direitinho. Algumas reações foram de cuidado, mas outras... Ele se chateou porque eu não dei um doce antes do almoço e disse: “Então tá, eu vou destituir você de ser o meu amor.” O bichinho passou dias de reclusão junto comigo. Hoje o levamos para brincar e parecia um “pinto no lixo”. Brincou, brigou, deu trabalho. Aprontou todas. Deitou no chão no restaurante para não ir embora, deitou no chão do mercado, para comprar um monte de besteira... Uma coisa!

Hoje à noite fui fazer um cuscuz para o jantar e disse a PH que ele iria comer sozinho. A resposta foi: “Mamãe, o cuscuz é feito pelas mamães e os filhos têm que comer com as mamães. Se você não me der o meu cuscuz eu vou orar pra Deus pra Ele trazer muito mal pra você não conseguir nem se mexer. Você vai ficar toda congelada na cama!” E ele voltou a nos punir dizendo que não vai brincar nos parques com a gente ou não vai nos convidar para a sua festa de 6 anos. Só que ele ainda fará 5 ano que vem!

Além disso, tem as chantagens. Painho mandou sair de perto da rede porque Luiza estava dormindo ele falou com cara de bravo: “Painho, se você continuar reclamando comigo você vai na rodoviária comprar uma passagem de 5 horas pra eu ir embora pra Recife e ninguém nunca mais vai me ver aqui.” Essas reclamações com Painho são constantes. Ele estava engraxando os sapatos antes de viajar e PP tentou ajudar. Meu pai disse que ele não sabe, por isso não poderia ajudar. Como a última palavra sempre é de PH: “Então me ensine. Se você me ensinar eu vou saber.” Lá em Pombal ele disse: “Mamãe, Painho é o pior idiota do mundo!” Mainha perguntou o por quê e ouviu: ”Porque ele só me chama pra andar.” Tudo isso porque Painho o chamou para ir num mercadinho perto da casa que estávamos e PP já estava cansado.

Antes da nossa última viagem, Samuelson encarregou PP de me vigiar. Disse que não era para ele me deixar falar com ninguém que ele não conheça. Ou seja, todas as pessoas. Mas foi de brincadeira, é claro! Em um dos dias em Pombal eu reclamei porque PH estava brigando com um priminho e ele disse gritando: “Mamãe, se você continuar brigando comigo eu vou dizer ao meu pai que você falou com uma pessoa que eu não conheço e ele vai brigar com você.” Segundo PP, ele estava fazendo uma espionagem para o pai. Quando estávamos no casamento tocou uma música de Roberto Carlos e eu falei que aquela música era para ele. Aí PP me perguntou o porquê. Falei que é porque ele é o amor mais lindo do mundo. Então me falou que existem duas coisas mais lindas que o amor. Perguntei que coisas são essas e respondeu: “O bolo da noiva e o meu pai.” Esse menino ama demais esse pai e bolo também.

Na última vez que fui à João Pessoa, estava em frente a casa de Mainha com PP e uma senhora que mora na mesma rua estava em frente a casa dela. Falei para ele falar com essa senhora e tivemos o seguinte diálogo:
PH: Ela me conhece?
EU: Conhece, filho!
PH: Ela é velha?
EU: É filho, por que?
PH: Porque eu não gosto de gente velha. Eu só gosto de gente nova, com a pele macia igual a minha. (Alisou o próprio rosto.) A sua pele é macia?
EU: É. Mas filho, não pode ser assim não, você tem que gostar de todas as pessoas, velhas ou novas. Você gosta de Painho e Mainha?
PH: Não, gosto não. É que eu gosto da casa deles, da cidade deles. Só isso.

Pode uma coisa dessa? Nessa idade e já com essas bobeiras. Mas estamos combatendo isso.

22 de julho de 2009

Fotos do casamento em Pombal.

A qualidade não é boa porque minha máquina é péssima a noite.
























21 de julho de 2009

Continuando...

O que Pedro Henrique mais gostou de fazer em Pombal foi andar de moto. Quem chegasse lá com uma, tinha que levá-lo para dar uma voltinha. Minha prima Nyédja que o diga. Quando ela chegava, ele abria um sorrisão e a abraçava, sempre com segundas intenções. Certa vez ela saiu com ele de moto e logo depois dei uma saidinha com minha tia. Contou ela que, ao chegar de volta e não me encontrar em casa, PP disse: “Minha mãe disse que ia pra bem longe e que vai demorar. Vamo procurar ela pra lá.” Uma maneira bem direta de falar que não queria parar o passeio. Ele usou e abusou da paciência de todos. Deu os seus escândalos para comer, não queria dormir na hora que deveria, fez de tudo. Mas, graças a Deus, minha família é maravilhosa e minhas tias e primas são muito pacientes.

Fomos ao casamento e foi muito bonito. Não deixou nada a desejar para os casamentos da capital. Foi tudo muito arrumado e as pessoas estavam super bem vestidas. PH estava elegantíssimo com uma calça risca de giz, camisa social e gravata. Parecia uma minhoquinha se mexendo, porque é magrelo e a roupa ficou perfeita, sem parecer um saco de folgada. Sem querer corujar muito, ele estava muito lindo! Fez amizade rapidinho com duas gêmeas que conheceu ainda na Igreja e ficou colado nelas o tempo todo. Ele se divertiu muito mesmo.

Fotos








































Viagem ao sertão.

Viajamos à Pombal, no sertão da Paraíba, para acompanhar meus pais num casamento que foram convidados. Na verdade fui pela viagem e para rever parte da minha família que mora lá, além do sítio onde passei quase todas as férias durante a minha infância. PP se comportou muito bem, tanto nos 370 km de ida, como nos de volta. Ficou a maior parte do caminho sentado na sua cadeirinha, com cintos afivelados, sem reclamar. Se todos os pais ou responsáveis fizessem um pequeno esforço e transportasse seus filhos em segurança nessas cadeiras, evitaríamos muitas tragédias no trânsito.

Durante a nossa ida, paramos em Patos na casa de uns primos de Painho. PP ouviu um galo cantar pela primeira vez e disse: “Mamãe, esse cachorro tá me atrapalhando!” Quase morremos de rir, porque ele achou que era só um cachorro que latia diferente.

Mas voltando à viagem, foi maravilhosa. Revi meus tios que moram lá, meus primos, primas e seus filhos. Cada um mais lindo que o outro. PH teve muitos priminhos que não conhecia para brincar e aprontar. O que ele mais brincou foi Guilherme, que é neto do meu primo Bebeto, que não tive o prazer de encontrar porque estava viajando. Ele é muito esperto e bem danadinho. Protagonizou muita bagunça e gritaria junto com PP. Até uma banda de mentirinha eles fizeram, cantando, batucando, tocando violão e dançando. Foi muito legal!

Fomos ao sítio da nossa família, que estava muito lindo, todo verdinho e com o açude cheio. Passamos na casa de uma família de amigos que moram lá desde que nos entendemos por gente e PP saiu chorando porque não queria ir embora. Dois netos desse casal estavam lá e eles, literalmente, deitaram e rolaram na terra. Tivemos que dar banho antes de voltarmos à cidade. Pedro Henrique viu muitas coisas que nunca tinha visto. Passou a mão num carneiro, montou num jumento... Foi tudo muito diferente do cotidiano dele.
Continuarei em outra postagem, para não ficar muito longa. Beijos.

7 de julho de 2009

Mestre cuca.


Passamos alguns dias na cada do meu tio, num condomínio rural e PP, como sempre, se soltou. Basta dizer que até banho de irrigador ele e Luiza tomaram. Ele de shortinho e Lu, com toda a inocência dos seus 2 aninhos, baixou a calça e tomou banho pelada. Quase sentava no irrigador para molhar o bumbum. Foi uma confusão para tirar os dois da brincadeira. Eles estavam abrindo uma torneira para brincar, então, minha prima Denyse, teve a idéia de ligar o tal irrigador para ver a bagunça que fariam. Foi o máximo! Como da outra vez, andaram de pônei, de charrete, brincaram com terra e água, fazendo a maior lambança. Mas o mais importante é que se divertiram muito. Dessa vez levei Luiza porque minha irmã iria trabalhar o dia todo e ela perderia essa farra se esperasse pela noite. Embora seja cheia de vontade, não deu trabalho. Foi uma verdadeira mocinha. Descobri que longe dos pais e da avó ela fica muito mais comportada e obediente. 100% das crianças são assim, não é?

Dia desses fui fazer uma torta de frango e PP me disse que não fizesse, porque me daria uma receita de uma torta de lingüiça muito gostosa que sabe fazer. Eu perguntei como era e começou? “Você pega a lingüiça, coloca de molho, corta ela e coloca os pedacinhos no liquidificador, aí coloca junto daquele molhinho de barrinha de cereal, depois chocolate, aí você bota uma maçã em cima, aí mistura com a massa e mistura com o chocolate e mais lingüiça, aí tem que botar no forno a massa. Faz a torta todinha e a lingüiça fica dentro.” É impossível saber que gosto teria, não é? Ele adora ficar na cozinha comigo. Geralmente tenho que brigar, porque quer me ajudar o tempo todo e morro de medo dele se machucar. Fazer ele quer, mas comer que é bom, nada. Não deixa de brincar para comer de maneira nenhuma. Quase sempre que saímos me dá um trabalhão para fazer qualquer uma das refeições.

Às vezes tentamos cansá-lo levando-o para brincar, correr e se exercitar bastante para ver se dorme cedo, mas nós que ficamos cansados. Ele tem muita energia e não sei onde recarrega a bateria, porque está sempre na ativa. Passou X-Man 2 na televisão e quando viu a propaganda foi logo se empolgando para assistir. Dei uma canseira e não o deixei dormir à tarde para ver se desistia, mas não funcionou. Depois da primeira parte eu já estava morrendo de sono, aí falei que no intervalo iríamos tomar banho e dormir, porque já era muito tarde. De imediato respondeu: “Eu gosto muito de dormir tarde. Chega de depender de você. Eu vou assistir esse filme.” Cada dia que passa ele se sente mais independente e dono do próprio nariz. Exige que nós façamos ou compremos algo que quer e faz chantagem o tempo todo. Diz: “Minha vida tá ficando tão pequenininha.” É impressionante o poder de persuasão que esse moleque tem. Na maioria das vezes eu não caio nas armadilhas dele, mas o pai, sempre. Cai na gargalhada e faz as vontades. Quando dou uma bronca nos dois, se juntam contra mim e dizem que sou chata. Fazem uma verdadeira revolução em casa. Eles são tão cúmplices que falei para PH acordar o pai para tomar banho e ele falou: “Não, que eu não quero invadir a área dele.”