30 de novembro de 2008
"Cale essa boca!"
28 de novembro de 2008
Lição aprendida.
27 de novembro de 2008
Imaginação fértil.
Ele mordeu uma presilhinha minha bem pequena e quebrou. Mas na mesma hora pedi que cuspisse na minha mão. Na verdade não ficou nada na boca dele, mas a imaginação na cabecinha é bem grande e fértil. Depois de muito tempo de choro ele lembrou que tinha cuspido a presilha e parou de chorar.
25 de novembro de 2008
Em falta.
Estou em falta nos últimos dias, mas foi tudo tão atribulado que não tive tempo de postar nada. Semana passada fui à João Pessoa. Minha tia Ana fez uma cirurgia e fui com PH pra ajudar no que precisasse. Os dois dias que passei no hospital, ele ficou na casa dos meus pais. Durante o dia a paz e o silêncio reinaram, mas à noite... É impressionante como Pedro Henrique muda perto da Tia Simone. Ele vira bebê, disputa a atenção dela o tempo todo, se mostra mesmo. Luiza, por sua vez não deixa barato. Ela não pode chegar perto dele que baixa o braço. Mete a mão mesmo na cara dele. Na maioria das vezes é ela quem começa a confusão. Dá um tapa, aí ele revida, dá outro, ele vai se irritando e aumentando a força e por aí vai... Sempre termina com um ou os dois chorando. E como explicar à ele que não pode bater se ela bate o tempo todo e nem apanha ou fica de castigo por isso? Ninguém tem moral com ela. A coisa é complicada! Fui falar grosso por ela ter batido em PH e ela cuspiu em mim. Vale lembrar que ela só tem 1 ano e 8 meses. No sábado à tarde fomos ao shopping e enquanto estávamos só eu, o pai e ele, o comportamento foi exemplar, mas bastou a tia e a prima chegarem pra começar o tumulto. Eu estava com Luiza no braço e ele agarrou na minha perna sentado no chão. Todos olhavam e riam porque eu estava tentando andar com um bebê no braço querendo descer e um moleque agarrado na perna sendo arrastado. Voltamos antes do previsto pra casa e nem fizemos tudo que precisávamos porque não aguentamos as birras dele. Em um dos dias que ficou só com meus pais, de tanto escutar que a casa deles é dele e de Luiza, ele disse: "Mainha (é assim que ele chama minha mãe), essa casa é minha?" Minha mãe respondeu que sim. Aí ele falou: "Então vou pintar o sofá." Ele tava pintando um papel com lápis hidrocor. Por falar em lápis hidrocor, dia desses ele pintou quase 100% do corpo. Passei uns três dias sem sair de casa até que conseguisse limpar tudo. Em um desses dias na casa da minha mãe ele se zangou e disse que iria quebrar meus patins. Eu disse à ele que se jogasse no chão eu daria uma palmada. Ele olhou pra mim e o fez. Eu dei uma palmadinha e ele disse que não doeu e riu. Eu perguntei se ele queria testar e jogar novamente porque eu iria dar a palmada com mais força e ele assim o fez. Quando dei a palmada ele chorou. Um choro meio forçado, porque nem doeu tanto assim. Depois que passou ele olhou bem sério pra mim e disse: "Você só conseguiu dar a palmada porque não deu tempo eu correr." Agora ele tá assim, se eu ameaçar de qualquer coisa ele diz: "Eu corro rápido e você não me pega!" Todos falam que essa fase dos 3 aos 5 anos é terrível. Antes eu achava que era questão de criação, mas agora tô começando a acreditar que é quase unanimidade entre as crianças.
10 de novembro de 2008
Resumo dos últimos dias.
Quinta e sexta fui ajudar minha amiga Merylane a preparar algumas coisas para a festinha de aniversário da Nathália. Fomos assistir a aula de natação da Nathália e uma menina saiu da piscina. Ele foi logo me perguntando onde a menina estava entrando. Quando falei que no banheiro, ele perguntou o que ela iria fazer. Quando respondi que ela iria fazer xixi ele falou com uma cara de quem tava achando a menina burra: "Eu faço xixi no mar!" Caí na gargalhada, mas expliquei a questão do xixi na piscina. A quinta até que foi tranquila, mas a sexta... Meu Deus!!! Pedro Henrique aprontou tudo o que podia e o que não podia. Ele bagunçou, sujou, gritou, chorou, bateu, apanhou, ficou de castigo, e por aí vai. Estávamos decorando o bolo e ele chegou há uns 20 cm de destruir tudo umas três vezes. Além disso, derramou um copo de água na sala e brincou de jogar o granulado dos brigadeiros para o alto. Por falar em brigadeiros, eu dei um para ele e disse que não daria outro, só na festa. Ele balançou a cabeça dizendo que estava tudo certo, porque a boca estava cheia e não dava para falar. Quando terminou de comer ele disse: "Eu não gosto do número 1, só gosto do número 2. Me dá outro brigadeiro?" Na verdade "bligadeilo", porque ele quase não fala o R. Na hora de dormir, não dormiu. Na hora da festa, dormiu rapidinho. Não viu nem os parabéns e muito menos brincou no parquinho. E ainda adormeceu com um bendito brigadeiro na boca. Quando fui tirar a roupa dele vi que estava com a boca cheia e quando mexi para colocar a fralda, ele terminou de mastigar e engoliu. Quando acordou, já de volta da festinha, mas ainda na casa de Merylane, não teve quem segurasse. Para resumir, até a cachorrinha que é louca por ele, porque é o único baixinho que ela alcança pular em cima, estava fugindo dele. PH passou o dia puxando o rabo e tentando sentar em cima dela. E também a Nathália já estava sem paciência. Eu estava sem paciência, respirava fundo e seguia em frente. Mas graças à Deus o pai logo chegou e viemos para casa.
Quando tudo parecia bem, final de semana tranquilo... Eis que surge Luiza, minha adorada sobrinha. O furacão de categoria 3 daqui se juntou ao de categoria 2 que chegou (titia ama muito) e fez um verdadeiro tornado de categoria 5. Eles correram, gritaram, brincaram, etc. Simone não aguentava mais correr atrás deles no corredor. E para fechar com chave de ouro, PH disse que não queria mais ser nosso filho. Queria ser filho de Tia Simone e Tio João e ainda chamou Simone de mamãe. Pode uma coisa dessa???
Ontem o dia foi mais tranquilo. Meu amado esposo resolveu me dar um descanso. Acordou PH às 5 horas da manhã e o levou à praia. Eu continuei dormindo. Voltaram por volta das 8 horas, tomaram banho, se vestiram e foram à Igreja. Chegaram na hora do almoço. À tarde dormiram e à noite fomos os 3 à Igreja. Tudo na mais perfeita ordem.
3 de novembro de 2008
Parabéns!!!
Dessa vez o método foi infalível. Meses atrás o meu marido inventou uma historinha de um monstro chamado "Zebelão", que riscava um fósforo embaixo do pé de crianças que desobedeciam os pais. Na verdade ele fazia parte do contexto de uma daquelas histórias sobre "Joãozinho" e que ele tanto gosta. E o "Zebelão" me ajudou muito nessa difícil missão. Moramos num apartamento e os moradores do andar acima do nosso sempre arrastam alguma coisa que faz um barulho grande. Estávamos indo dormir e escutamos esse barulho. Ele perguntou se era o avião do "Zebelão". Eu não poderia perder essa oportunidade. Então disse que sim, que ele estava alí pra pegar a chupeta de todas as crianças maiores de três anos porque elas não tem mais idade pra chupá-las. Na mesma hora ele me deu a chupeta. Como era de se esperar, "Zebelão" passou aqui em casa de madrugada e levou a "pepeta", que é como ele chamava. E ontem completou uma semana que ele está de parabéns, porque em nenhum momento pediu ou falou nela. E por incrível que pareça, parece que ela nunca existiu.
2 de novembro de 2008
Curso Intensivo de Maquiagem.
1 de novembro de 2008
Entre birras e sorrisos.
Ele foi amado e desejado mesmo antes de ser concebido. Mas devo confessar que em algumas horas tenho que respirar fundo e contar até dez. O pediatra colocou em sua ficha que meu filho tem o comportamento de uma criança três anos mais velha do que ele. Com pouco mais de um ano ele já falava bem. Aos dois anos escutamos ele falar “hipopótamo” da forma correta, sem pular nenhuma letra ou sílaba. Ficamos impressionados, porque tem adulto que não acerta essa palavra. Não sei se é fase ou porque é muito esperto, mas tem horas que nada o faz parar.
Já passamos por tantas situações inusitadas com ele que resolvi criar um espaço onde as pessoas que lidam com crianças e que também passam por tais situações possam trocar experiências. Mas não quero dar dicas de como criar filhos ou quaisquer coisa parecida, porque acho que não existem comportamentos iguais para todos, por isso não existem regras universais. O que vale para mim, nem sempre vale para outra pessoa. E a maneira que educo meu filho pode ser bem diferente da educação dada a outras crianças. Mas considero válido ter conhecimento de como outras pessoas, diferentes em vários aspectos, lidam com as mesmas situações.
Então é isso. Vou compartilhar com vocês as minhas “aventuras” na arte de educar um menino e espero notícias de vocês.