27 de novembro de 2008

Imaginação fértil.

Ontem fui do drama à comédia em poucos minutos. Estava na sala assistindo tv e Pedro Henrique sentou ao meu lado aos prantos. Quando perguntei o que estava acontecendo ele disse que engoliu uma liguinha de cabelo minha e que o médico teria que cortar sua barriga para tirá-la. Quase não dava pra entender o que ele falava porque o choro era bem sincero. Pedi que me explicasse direito essa história e ele disse que ontem estava brincando e a minha liguinha de cabelo pulou na sua boca. Perguntei se ele tinha colocado a liguinha na boca e ele disse que não, que ela veio sozinha pra sua boquinha, aí ficou presa na língua e depois ele engoliu. E que agora o médico vai ter que abrir a sua barriguinha pra tirar. (Tudo isso chorando.) Disse que a liguinha estava na nossa bagagem da ída à João Pessoa. Comecei a me preocupar e o levei até o pai pra ele contar a história. Quando pedi pra ele contar, disse que não iria mais falar. Ele já estava todo vermelho de tanto chorar quando lembrei do que tinha acontecido no dia anterior.
Ele mordeu uma presilhinha minha bem pequena e quebrou. Mas na mesma hora pedi que cuspisse na minha mão. Na verdade não ficou nada na boca dele, mas a imaginação na cabecinha é bem grande e fértil. Depois de muito tempo de choro ele lembrou que tinha cuspido a presilha e parou de chorar.

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