28 de abril de 2009

Últimas... Penúltimas... Antepenúltimas...






Olha aí o coelhinho da Páscoa!!! E com cara de "Eu sou o cara!"



Olá! Estou sumida, não é? O vírus da preguiça chegou e ficou aqui. PH não parou de aprontar, mas eu fiquei sem vontade de postar. Mas aqui estão as últimas, penúltimas, antepenúltimas, etc.

No começo do mês fomos à Maceió acompanhando Samuelson numa viagem de trabalho. PH se divertiu muito. Depois de crescidinho, foi a primeira vez que ele se hospedou em hotel. Sempre que viajamos, ficamos na casa de alguém. Ele pulou muito nas camas e dormiu grudado no pai. Jantamos num japonês maravilhoso e ele comeu muito. Os primeiros pratos que foram servidos foram só para ele. Quando ameaçávamos pegar um sushi, ele não deixava. Comeu muito mesmo. Assim como os pais, ele adora um peixinho cru.

Em uma de suas brincadeiras nas últimas semanas, ele disse que um determinado carrinho estava "investiado". Perguntado sobre o significado, ele respondeu que é "um carrinho sequestrado na floresta". Depois de assistir muitos dvd's, ele disse que estava com "dor de barriga de tanto assistir dvd". Eu só ri, para variar. Depois ele veio me falar que "a dor de barriga tá tão grande que já chegou na mão". Parece aquela história dele de que a pressão estava tão alta que já estava chegando no pescoço.

Passamos ótimos dois finais de semana no campo. Um na casa do meu tio em João Pessoa, onde PP se esbaldou. Andou de pônei, charrete, tomou banho de piscina, soltou pipa e brincou muito. E ainda dormiu lá com meus pais e nem quis saber de nós. Mas ficou com raiva do meu tio quando tentava ajudá-lo a plantar algo e saiu resmungando: "Tá bom! Eu nunca mais vou ajudar você a fazer uma plantação." Na chácara de Joacil e Cláudia, um casal de amigos nossos da Igreja, ele tomou banho de piscina, jogou sinuca, isso mesmo, sinuca. Com a mão e ganhando todas, mas jogou. E fez uma "expedição" com o pai. Brincaram que estávamos sendo invadidos e morreu de medo, andando pelo mato, se escondendo atrás de árvores e fugindo com o pai. Dessa brincadeira eu não participei. Mas ele reinou lá. Pintou e bordou o que quis.

Depois de muito desobedecer, ele falou para o pai: "Eu vivo um pouquinho melhor de desobediência, porque eu só tô desobedecendo uma vez por dia agora". Quem dera isso fosse verdade! Samuelson o chama de "reisinho da desobediência". Dia desses mandei um bolinho para o lanchinho da escola e ele não comeu quase nada. Quando questionei por não ter lanchado a resposta foi: "Eu não comi o bolo porque tinha uma parte 'bandeijada'. Aí eu só provei, não comi e fechei o pote". Bandeijada é uma coisa amarela, segundo ele.

Levei PH para assitir "Monstros vs Alienígenas". Ele passou o filme todo no meu colo e teve mais medo do que gostou. Mas o melhor de tudo é ele falar o nome do filme: "Monstros pretes aneníjas". Por falar em alienígenas, ele assistiu um desenho do homem-aranha com uma roupa preta. Aí ele contou para mim que "o homem-aranha vestiu uma roupa toda preta e virou um aneníja". Já o desenho Star Wars - A Guerra dos Clones, ele chama de "Star Waqueis e a guerra dos pôneis". É muito engraçado, porque ele fala como ele entende.

Fomos ao shopping em João Pessoa e estávamos numa loja de sapatos quando uma mulher muito gorda parou ao lado dele e abaixou para olhar a vitrine. Ele virou para Mainha e disse com cara de crítica: "Hum, mais gorda do que a minha mãe. E ainda botou o traseiro pro meu lado". Isso é coisa que se diga? No mesmo dia, minhas tias compraram o presente de aniversário dele. Aí no carro ele disse que queria ir no colo delas. Perguntamos por que ele gosta tanto da Tia Azê e respondeu: "Porque ela me ama muito. Ela e Nana. E porque ela vai me dar um presente". Quando chegamos em casa e descemos do carro ele falou: "Vem Tia Azê, vem por aqui. Se tu não me der o presente, tu vai ver o que acontece!". Pense num menino interesseiro e ameaçador!

Há uns dias ele teve uma dorzinha de ouvido e um pouco de febre, e quando dei o Alivium, dei um abraço nele e disse que a dor iria passar. A resposta foi: "Vai passar, né mamãe! Esse remédio sempre combate a dor". Remédio é com ele mesmo. Pode ter o gosto que tiver, ele toma e até pede. Dia desses ele abriu minha bolsa e pegou uma cartela de Dramim, que sempre tenho porque costumo enjoar quando viajamos. Aí ele veio com o comprimido e disse: "Mamãe, a minha cabecinha tá doendo. Me dá esse Dorflex?" Eu falei que não era para dor e sim Dramim para enjôo e ele, na mesma hora, disse: "Ai, mamãe! Acho que eu tô com vômito. Me dá um Dramim desse". Ele é meio hipocondríaco.

As briguinhas bobas entre PH e o pai são constantes. Estávamos entrando no elevador e ele falou: "Mamãe, o meu pai tá bem feinho. Ele é bem burrinho, ele não é inteligente". Aí o pai disse, brincando, que é bonito. E PP respondeu: "É, mas eu sou mais inteligente!"

Num momento ternurinha, ele falou semana passada: "Cadê o amor da vida do filho?" E me deu um abraço. Ultimamente ele tem nos beijado e abraçado muito.

Ontem fomos caminhar na praia à noite e ele deixou cair uma árvore de brinquedo que estava na mão. Ele percebeu que caiu, mas não disse nada, porque iríamos reclamar por ele ter levado. Aí o pai encontrou e perguntou à ele onde estava a árvore, escondendo. Ele disse que tinha deixado embaixo da cadeira do carro. Quando Samuelson foi conversar com ele que mentir é feio e todo o sermão para não mentir mais, ele disse "Eu não disse que tinha deixado a árvore na cadeira. Eu tinha dizido que a árvore sumiu dentro da cadeira". Ele sempre tem uma desculpa para camuflar a desobdiência. E mente na maior cara de pau. Sempre que leva um brinquedo à praia ou à Igreja, acaba perdendo. Por isso ele mentiu quando deixou cair a árvore.

Sem mais, pelo menos por enquanto, vou indo. Não ficarei tanto tempo sem postar novamente.