16 de outubro de 2010

Abraços e mais abraços

Oie!!! Muito tempo sem postar. Acho que nunca fiquei um período tão longo com tanta preguiça. Mas aqui estão as novas. Viajamos à João Pessoa no início do mês para receber de volta ao lar, Painho e Mainha. Depois de dois meses com minha irmã, finalmente voltaram para nossa terrinha. Estávamos com saudades, mas a causa era nobre. Minha linda e oriental sobrinha precisava do Vovô e da Vovó por perto para vir ao mundo. (Beijo na gostosa da Titia!!!)

PP, como sempre, amou ir à João Pessoa. Brincou e brigou muito com a Luiza. Recebemos a visita de nossos amigos, Saulo e Renata com sua prole, e PP teve mais companhias, mesmo que por apenas um dia, para brincar e se divertir.
Mesmo com tanta diversão acumulada, quando voltamos para casa, começou tudo novamente. Ele não para quieto um único minuto, quando não tem o que falar, começa a cantar, fazendo tudo para chamar atenção. Levamos para brincar no parquinho da lagoa, aqui em frente, e depois de muito tempo gastando energia cheguei a conclusão que suas baterias não descarregam nunca. Na hora de voltarmos para casa ele disse: "Isso é inaceitável! Não quero ir agora." Ultimamente ele tem dito umas palavras que inventa ou que nem nós mesmos falamos. Estava tirando a roupa do varal e ele disse: "Mamãe, enquanto você 'desestende' a sua roupa, eu 'desestendo' a minha."

Na ida à João Pessoa, quando estávamos no ônibus (fomos só eu e ele), ele disse queria comer a batatinha que tínhamos comprado logo no início da viagem. Então disse: "Eu tenho um traje de viagem: eu como batatinha, tomo água e durmo." Ele quis dizer plano de viagem. Fui com PH e minhas tias (Ana e Azenate) no shopping e elas mandaram ele escolher o que queria ganhar de Dia das Crianças. Como sempre, escolheu carrinhos. Primeiro, monopolizou a vendedora e fez a coitada explicar como funcionava uns trocentos brinquedos. Depois deu uma aula à uma mãe que estava procurando um presente, mas não sabia o que comprar. Por fim, me sentei em um banco dentro da loja enquanto minhas tias pagavam o presente e comecei a ouvir a voz dele conversando com alguém. Quando o procurei, estava olhando a empacotadora embrulhar seu presente, contando todo o intinerário do dia, desde a hora que acordou em casa, até a viagem de ônibus e o motivo da ida. No final, a moça falou: "Você é muito lindo!" E ele, num momento de muita modéstia, disse: "Foi minha mãe que fez assim."  No mesmo dia, passeando no shopping, PP disse que iria subir de "escada rodante". Mesmo que a gente corrija, ele diz: "Deixa eu dizer do meu jeito!"
Estamos com um problema muito sério de excesso de carinho aqui em casa. PH quer abraçar e beijar todo mundo que ele gosta o tempo todo. Tem horas que perco a paciência, porque estou ocupada e ele fica me puxando para abraçar a beijar. Muitas vezes o pai senta no sofá e ele senta no encosto, praticamente montando na corcunda dele. Já pensou assistir tv com isso? É um caso sério, porque até na escola ele faz isso. A tia disse essa semana que a namorada dele será muito feliz, porque ele abraça até os coleguinhas. Caiu de cabeça quinta-feira porque estava sentado na mesinha e virou para abraçar um coleguinha, só que ele não viu e virou-se para o outro lado, então ele desequilibrou e bateu a cabeça no chão. Só fez um ematoma pequenininho, mas nem isso o faz parar. Ontem eu fiz uma proposta que ele aceitou na hora, mas que não conseguiu cumprir a sua parte. Eu disse que se ele ficasse uma semana sem abraçar e beijar ninguém, poderia escolher um brinquedo novo. Só fiz isso porque sabia que ele não conseguiria cumprir. Dito e feito. Menos de 30 minutos depois ele me agarrou e beijou. 

 Tal pai, tal filho



No último feriado fomos até Itamaracá. Passamos mais tempo dentro do carro do que lá. Mesmo assim, PP se divertiu um bocado com Nathália. Na volta passamos em Olinda para comer uma tapioquinha gostosa na barraquinha da Dani que faz a melhor tapioca de cartola do mundo. PP queria andar de mãos dadas com Nathália e disse: "Vamos, minha filha! Com elegância, como um casal." kkkkkkk Acho que ele anda assistindo muito Ti-ti-ti. Na hora de irmos embora ficou chorando porque queria andar num trenzinho que tinha lá. Só que lá não aceita cartão e nosso dinheiro, em espécie, acabou com as tapiocas. Fez tanto drama, dizendo que nunca mais queria ir à Olinda ou Itamaracá que Nathália de compadeceu dele e pediu ao pai para passearem os dois no trem. Então Roquinho pagou e eles foram. O choro deu lugar ao sorriso em milésimos de segundo. 


 Praia de Itamaracá com Nathália


Passeio de trem da escola

Agora estou aqui, assistindo desenho na tv, num dos raros momentos que ele fica concentrado em alguma coisa. Até a próxima!!!