25 de novembro de 2008

Em falta.

Estou em falta nos últimos dias, mas foi tudo tão atribulado que não tive tempo de postar nada. Semana passada fui à João Pessoa. Minha tia Ana fez uma cirurgia e fui com PH pra ajudar no que precisasse. Os dois dias que passei no hospital, ele ficou na casa dos meus pais. Durante o dia a paz e o silêncio reinaram, mas à noite... É impressionante como Pedro Henrique muda perto da Tia Simone. Ele vira bebê, disputa a atenção dela o tempo todo, se mostra mesmo. Luiza, por sua vez não deixa barato. Ela não pode chegar perto dele que baixa o braço. Mete a mão mesmo na cara dele. Na maioria das vezes é ela quem começa a confusão. Dá um tapa, aí ele revida, dá outro, ele vai se irritando e aumentando a força e por aí vai... Sempre termina com um ou os dois chorando. E como explicar à ele que não pode bater se ela bate o tempo todo e nem apanha ou fica de castigo por isso? Ninguém tem moral com ela. A coisa é complicada! Fui falar grosso por ela ter batido em PH e ela cuspiu em mim. Vale lembrar que ela só tem 1 ano e 8 meses. No sábado à tarde fomos ao shopping e enquanto estávamos só eu, o pai e ele, o comportamento foi exemplar, mas bastou a tia e a prima chegarem pra começar o tumulto. Eu estava com Luiza no braço e ele agarrou na minha perna sentado no chão. Todos olhavam e riam porque eu estava tentando andar com um bebê no braço querendo descer e um moleque agarrado na perna sendo arrastado. Voltamos antes do previsto pra casa e nem fizemos tudo que precisávamos porque não aguentamos as birras dele. Em um dos dias que ficou só com meus pais, de tanto escutar que a casa deles é dele e de Luiza, ele disse: "Mainha (é assim que ele chama minha mãe), essa casa é minha?" Minha mãe respondeu que sim. Aí ele falou: "Então vou pintar o sofá." Ele tava pintando um papel com lápis hidrocor. Por falar em lápis hidrocor, dia desses ele pintou quase 100% do corpo. Passei uns três dias sem sair de casa até que conseguisse limpar tudo. Em um desses dias na casa da minha mãe ele se zangou e disse que iria quebrar meus patins. Eu disse à ele que se jogasse no chão eu daria uma palmada. Ele olhou pra mim e o fez. Eu dei uma palmadinha e ele disse que não doeu e riu. Eu perguntei se ele queria testar e jogar novamente porque eu iria dar a palmada com mais força e ele assim o fez. Quando dei a palmada ele chorou. Um choro meio forçado, porque nem doeu tanto assim. Depois que passou ele olhou bem sério pra mim e disse: "Você só conseguiu dar a palmada porque não deu tempo eu correr." Agora ele tá assim, se eu ameaçar de qualquer coisa ele diz: "Eu corro rápido e você não me pega!" Todos falam que essa fase dos 3 aos 5 anos é terrível. Antes eu achava que era questão de criação, mas agora tô começando a acreditar que é quase unanimidade entre as crianças.














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