16 de setembro de 2009

Abaixo o tabagismo!


Essa semana Pedro Henrique protagonizou uma cena muito engraçada. Estávamos vindo do supermercado que tem aqui pertinho de casa. Tinha chovido muito e ainda estava chuviscando. Ele veio o caminho todo reclamando que a chuva estava sujando a camisa dele. Quando chegamos ao prédio, ainda na garagem, ele soltou a minha mão. Falei para ter cuidado porque tinha muita lama, que formou com a água da chuva e a sujeira preta que tem nas garagens de prédios. Ele se distraiu olhando o pedreiro que estava trabalhando e só ouvi a pancada e o choro. PP caiu de barriga e cara na lama. Tinha lama até na boca. Quase não para de chorar. Só ralou um pouco o braço e a testa. Depois que o socorri e que vi que estava tudo bem, achei muito engraçado. Faltou uma filmadora bem na hora para registrar essa cena.

Ontem estávamos subindo no elevador quando um senhor,bem vestido, de camisa social e gravata, entrou. Ele tinha acabado de fumar e jogar a piola do cigarro fora, mas do mal cheiro ele não conseguiu se livrar. Ele ficou parado, em frente ao painel dos botões do elevador e PH começou a encará-lo. Como o homem não olhava, ele foi para frente e ficou olhando bem na cara dele, até que o senhor olhou. PH falou, abanando o nariz: “Eco! Que nojo! Que catinga de fumaça!” Fiquei morta de vergonha, mas o homem levou na esportiva e disse: “É, meu filho, nunca faça isso.”

PP é muito enjoado com várias coisas. Tento combater, mas as vezes não consigo. Ele acha feia gente gorda (nisso incluem-se o pai e a mãe, kkk), não gosta de gente velha e nem de mau cheiro. Ontem ele me falou: “Eu te amo, mamãe. E sempre vou te amar, até você ficar velha.” Aí perguntei se ele me amará quando eu estiver velha. A resposta não poderia ser outra: “Aí eu não vou te amar porque você vai ser velha, com a pele cheia de carocinhos e vai ser uma vovozinha.”

Ele voltou a dar trabalho para comer. Mas não é todo dia. Tem dias que come mais do que eu, mas não acontece sempre. Ele sempre tem uma desculpinha nova. Semana passada ele falou: “Mãe, não é que eu não quero comer mais não. É que as minhas pernas tão cansadas. Elas não vão agüentar o peso da comida que ta entrando e indo pra elas. Se eu comer mais, as minhas pernas vão ser esmagadas.” Haja criatividade!

Primeira foto de PH com o papai.


E haja curiosidade também. Ele me perguntou quem nasce em João Pessoa o que é. Aí respondi que é pessoense. Então perguntou se Painho é pessoense. Falei que não, que ele e Mainha nasceram em Pombal, no interior. Ele foi logo me dando uma aula sobre a sua origem: “Não. Não é assim não. Olhe, vocês tavam na barriga de outra pessoa. Aí vocês nasceram e cresceram e Deus apareceu, aí vocês pediram eu. Mas aí eu vim errado.” Perguntei o por que dele ter vindo errado e falou: “Eu vim desobediente. Mas eu não tô desobediente mais não, viu? Não precisa mais me devolver na concessionária.” Ele estava desobedecendo muito dia desses, aí o pai inventou que se continuasse assim, iria lá na loja que o comprou e trocaria por um menino obediente.

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